tão longe que se perdeu.
Nas lacunas do tempo, tu reclamas
pelo amor que não é mais teu.
Ignoras teu passado, como se não fosse você
mas condena o bem amado, que mentiu para não ver-te sofrer.
Hoje sofres sem consolo, com o pranto desbotado,
e canta em teu poema o amor que queres tanto.
Aqui jaz um desalmado, com o peito machucado,
que imploras uma volta pro lugar nunca ocupado.
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